O documentário é um gênero audiovisual normalmente associado a abordagens sérias e contundentes sobre temas sociais e de interesse público.
No entanto, de uns anos para cá uma vertente de documentaristas, alguns influenciados pela linguagem televisiva e outros pelo cinema moderno, vem incorporando abordagens irreverentes e cômicas aos mesmos temas pertinentes de interesse público. No entanto , apesar do sucesso popular, esses filmes são constantemente criticados por não serem considerados “documentários”. O cerceamento tem origem em conceitos (ou pré-conceitos) que “legislam” sobre o que é documentário “de verdade”, distinguindo, com a clareza dos dicionários, o que é entretenimento, o que é conhecimento, o que é arte. Também está presente a discussão, muitas vezes latente, do que o público pode ou não dar risada.
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Peréio em "Iracema - Uma Transa Amazônica" |
No entanto, de uns anos para cá uma vertente de documentaristas, alguns influenciados pela linguagem televisiva e outros pelo cinema moderno, vem incorporando abordagens irreverentes e cômicas aos mesmos temas pertinentes de interesse público. No entanto , apesar do sucesso popular, esses filmes são constantemente criticados por não serem considerados “documentários”. O cerceamento tem origem em conceitos (ou pré-conceitos) que “legislam” sobre o que é documentário “de verdade”, distinguindo, com a clareza dos dicionários, o que é entretenimento, o que é conhecimento, o que é arte. Também está presente a discussão, muitas vezes latente, do que o público pode ou não dar risada.
Há mais de 30 anos, para ficarmos em um exemplo emblemático, o longa-metragem “Iracema – Uma Transa Amazônica” (Jorge Bodansky e Orlando Sena, 1974) já mostrou o que podem esses conceitos, e o alcance provocado pelo riso inteligente.
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