O documentário estaria para o telejornalismo assim como a revista mensal está para o jornal diário: “it´s all true!”, só que um é verdade delievery, o outro é verdade gourmet.
Há quem discorde. Alguém conhece aquele senhor que narra as coisas? Vocês lembram do Bush penteando o cabelo nos créditos do filme do Michael Moore?
Não precisa muito pra sacar que o mundo é um lugar bem esquisito.
Reunimos aqui uma turma brasileira que não consegue encarar numa boa que tanta gente leve tão a sério tudo o que se diz sobre como o mundo é. Mesmo depois de tantos anos vendo e ouvindo o Dr. Paulo Maluf. Mesmo quando a turma das campanhas eleitorais lançam novos candidatos e ao mesmo tempo querem proibir a piada. Mesmo assistindo, ao vivo, as transformações, no melhor estilo Michael Jackson (Black and White) , de Cid Moreira, em Sérgio Chapelein, e de Sérgio Chapelain em William Bonner.
Essa turma de desconfiados se leva tão a sério que não consegue deixar de ir `a luta, contra concorrência tão massiva e competende, e produzir seus próprios relatos risíveis sobre o mundo.
O documentário humorístico é o ornitorrinco do audiovisual. Ninguém sabe muito bem o que fazer com ele, mas ele existe. E fica ali na sala, com ar de quem nao quer nada, dando suas risadinhas incômodas, embrulhando o estômago, desopilando o fígado ou até gerando a reflexão que só o distanciamento cômico permite.
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